De crises econômicas a ataques terroristas, a história mostra que a comunidade LGBTQIA sempre opta por viajar.
A predisposição da comunidade LGBTQIA em viajar durante períodos de alto risco pode ser associada à experiência de viagem dessas pessoas.
Darren Burn, da Out Of Office e Travelgay.com, explica que viajar como uma pessoa trans ou fazer check-in em um hotel com um parceiro do mesmo sexo apresenta maiores riscos de segurança em muitos países ao redor do mundo. A homossexualidade ainda é criminalizada em mais de 70 países. Mesmo assim, viajantes LGBTQIA optam por visitar esses destinos sabendo que podem ter o serviço negado ou ser presos e agredidos.
Além de serem mais predispostas a viajar, as pessoas dessa comunidade têm os meios para isso. Darren Burn também explica à Skift que “uma porcentagem maior dessa comunidade tem renda dupla e não tem filhos, o que significa mais tempo e dinheiro para viajar”.
• Viajantes LGBTQIA gastaram uma cifra recorde de US$ 218 bilhões em viagens e turismo em 2018.
• Enquanto viajantes norte-americanos tiram uma ou duas férias por ano, viajantes LGBTQIA costumam tirar uma média de 5,5 férias por ano.